Vamos lá: reflita sobre o que significa uma temperatura de 20.000 °C. Tome-se como parâmetro a temperatura em torno do sol. Então, 20.000 °C é três vezes maior à condição na superfície solar. Vai encarar? Pois, na Terra, há muitos trabalhadores que laboram correndo o risco de se deparar com um aquecimento dessa gravidade.

Trata-se do arco elétrico, que é um fenômeno resultado de um processo conhecido entre os eletricistas, como curto circuito. Ocorre devido ao fluxo de corrente elétrica presente entre dois eletrodos, quando a eletricidade salta de um eletrodo para o outro lado. Segundo dados dos EUA, ocorrem 10 acidentes com arco elétrico todos os dias. Assim, profissionais que trabalham com instalações elétricas precisam prevenir acidentes com o surgimento de um arco elétrico, que conta com características tão perigosas à sua saúde.

O arco elétrico libera calor, ruído e luminosidade com uma potência imprevisível e instantânea.  Quem for exposto ao fenômeno do arco poderá sofrer danos na pele, audição e visão, quando não for a óbito. No ambiente de trabalho, a prevenção deve concentrar-se na identificação dos empregados que estarão expostos ao arco, quantificar a energia máxima transferida em determinado ponto e, especialmente, possibilitar a vestimenta mais adequada.

Atualmente no Brasil, uma das companhias mais empenhadas em fornecer recursos para reduzir as consequências agressivas dos arcos elétricos nos trabalhadores é a Santista Work Solution. A empresa desenvolveu uma linha de tecido retardante a chama, que retarda sua propagação, ideal aos empregados expostos ao fogo repentino do arco elétrico. Uma das principais propriedades do tecido é impedir a propagação da chama quando o trabalhador é exposto ao fogo do arco elétrico.

Os tecidos seguem as exigências das normas NFPA (Associação Nacional de Proteção Contra o Fogo) 2112 (fogo repentino) e NFPA 70E (arco elétrico). Essa linha da Santista possui alta tecnologia, para garantir o melhor desempenho de proteção contra riscos térmicos. A empresa conta hoje com três produtos retardantes a chamas: o Solasol-X, Titânio FR e Vulcan X3. Todos esses tecidos foram submetidos a rigorosos testes de exposição a chama, obedecendo as especificações técnicas das normas NFPA 70E e NR 10, que definem os padrões de segurança para o setor elétrico.